Embora semelhantes, os conceitos de Assistência Social e Serviço Social são distintos e frequentemente confundidos em conversas do cotidiano, artigos jornalísticos e até mesmo no meio acadêmico.
Ao mesmo tempo que se complementam, um está relacionado a uma política pública e o outro a uma profissão do ensino superior. Para entender cada um, continue com a gente!
A assistência social é uma política pública, direito social regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS - Lei 8.742/93). Assim como a Saúde e a Educação, a Assistência Social é um dever do Estado e um direito de todo cidadão que dela necessitar.
Sua finalidade é garantir a proteção social dos cidadãos, viabilizando recursos (serviços e benefícios) para pessoas que estão passando por dificuldades sociais.
A política de Assistência Social é apenas uma das áreas que o assistente social poderá atuar. Para isso, é necessário realizar uma graduação em Serviço Social em uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). O profissional também poderá trabalhar na saúde, educação, cultura, direitos humanos etc.
Com duração de 8 semestres (4 anos), o curso engloba a gestão, o planejamento e a execução de políticas públicas e programas sociais voltados à garantia dos direitos do cidadão, seja em instituições públicas e privadas ou do terceiro setor.
Lembrando que, para atuar como um assistente social, é obrigatório obter o registro no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) após o final da sua formação.
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Para conhecer as modalidades de bolsas, consulte a nossa Política de Descontos 2024.1.
Enquanto a Assistência Social permite que, além de assistentes sociais, profissionais de outras esferas também atuem na área, no Serviço Social é necessário ser graduado e ter o registro do CRESS para desempenhar a atividade.
Não confunda Assistência Social, Assistente Social e Serviço Social com Assistencialismo: este último envolve a prática de doações e favores, indo contra o propósito da política de assistência social. Antes de ser formalizada como política pública, a assistência social era predominantemente caracterizada por ações de caridade, desprovidas de abordagens técnicas ou científicas. Atualmente, há atendimento e acompanhamento especializados para que os usuários possam enfrentar essas situações de vulnerabilidade, buscando autonomia não dependendo mais de ações puramente caritativas.