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Reitora do Assunção participa de evento em comemoração às duas décadas do SINAES e reafirma compromisso com a qualidade e excelência da Instituição.

O Centro Universitário Assunção marcou presença no evento em comemoração aos 20 anos do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, realizado em Brasília, nos dias 25 e 26 de abril. Comemorar essas duas décadas significa celebrar um marco paradigmático para a concretização das disposições constitucionais e legais da avaliação da Educação Superior do Brasil.

E a participação do Assunção, representado pela Reitora, Profa. Dra. Karen Ambra, caracteriza o compromisso da Instituição em trilhar o caminho da qualidade e excelência no ensino, cujo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) responde às exigências da política educacional brasileira.

Na programação, organizada pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), houve debates e painéis sobre propostas de aprimoramento para a avaliação da Educação Superior; mesas-redondas acerca das experiências nacionais e internacionais de avaliação; palestras com convidados especiais envolvendo pautas referentes ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE); avaliação in loco e autoavaliação; extensão universitária; educação a distância; e acompanhamento da trajetória do estudante e dos egressos.

O evento teve como premissa o apontamento de perspectivas futuras do SINAES. Estas duas décadas representam o amadurecimento da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o referido sistema, o qual permite traçar um panorama da Educação Superior no Brasil, apresentando dados que subsidiam inúmeras políticas públicas de regulação, supervisão, financiamento e a busca pela qualidade da educação.

Vale ressaltar que é o INEP quem organiza todo o processo avaliativo, fazendo uso de um conjunto de instrumentos para avaliar aspectos relacionados aos cursos de graduação; às instituições de ensino; ao processo formativo e ao desempenho dos estudantes; além da formação dos professores.

A Profa. Karen teve a oportunidade de registrar sua presença ao lado de autoridades, como o Ministro da Educação, Camilo Santana; Manuel Palacios, presidente do INEP; e Ulysses Tavares Teixeira, diretor de Avaliação da Educação Superior do INEP. 

“A avaliação nos serve como um conjunto de quesitos para que cumpramos, por um lado exigências burocráticas, mas, por outro lado, fornece panorama capaz de mostrar o que pode ser melhorado, além daquilo que ainda não se tem, mas pode ser projetado e construído para um futuro próximo”, declarou a Reitora, complementando que o Centro Universitário Assunção, com o SINAES, está sempre diante do desejo de corresponder a níveis de qualidade que sejam considerados os mais elevados, e estabelece, no horizonte, metas de qualidade que são alcançadas por meio de trabalho ético e compromissado, ano a ano.

A representante do Assunção destacou ainda os principais debates dos dois dias de programação do evento, adiantando novidades que estão sendo projetadas pelo MEC-INEP, dentro da Avaliação das Instituições de Ensino (IES), como, por exemplo, a realização do ENADE, todos os anos, para os cursos de licenciatura, como forma de garantir a qualidade do ensino e da formação dos professores no Brasil. 

Para a aplicação do referido exame, deve haver o desenvolvimento de dez versões da prova para cada curso de licenciatura, o que para a Profa. Karen representa um enorme desafio no quesito relativo à distribuição desse instrumento avaliativo, sobretudo no que se diz respeito à garantia da igualdade do nível de dificuldade das questões para cada uma das dez versões.

Outra novidade adiantada pela Reitora, compartilhada no evento, foi a de que o INEP pretende acompanhar mais de perto a atuação dos estudantes nos estágios obrigatórios, com a criação de uma plataforma on-line para que enviem a documentação exigida nesta prática, além do acompanhamento mais intenso dos estagiários, com destaque de profissionais para se ocuparem desses formandos, diretamente nas escolas públicas.

Os novos projetos e medidas do MEC-INEP não pararam por aí. Segundo a Profa. Karen, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES) posicionou-se com preocupação a respeito da oferta dos cursos de Educação a Distância (EAD), especificamente quanto à proporção entre o número de alunos e professores por turma.  

Há uma pesquisa realizada pela SERES que identificou a existência de até três mil alunos por cada professor, o que é especialmente realidade em cursos EAD, dos quais 45% dos alunos estão matriculados em IES que pertencem a apenas nove grandes grupos educacionais. E não existe, hoje, uma regra que limite essa proporção, ou seja, não é algo que seja pauta de verificação nas visitas avaliativas do MEC. A ideia, segundo a titular da secretaria, Marta Wendel Abramo, é começar a avaliar essa questão, uma vez que quando o SINAES foi criado, havia cerca de 4 milhões de estudantes, hoje, são quase 9 milhões.

“O EAD tem seu mérito, justamente por levar o Ensino Superior a lugares distantes do Brasil, mas é o momento de olhar com cuidado para a qualidade do ensino oferecido pelas IES em geral, e, em especial, aos grandes grupos educacionais”, pontuou a profa. Karen.

Outra preocupação levantada foi com relação ao impacto do Ensino Superior na vida do egresso que vai para o mercado de trabalho. O MEC-INEP pretende avaliar o êxito desse egresso, algo possível de ser verificado por meio de alguns indicadores, tais como: inserção no mercado de trabalho, em quanto tempo isto ocorreu, qual sua remuneração quando empregado e se atua de forma condizente com sua formação acadêmica. Ou seja, as Instituições deverão estar ainda mais atentas à criação de estratégias e instrumentais avaliativos para a verificação do impacto do processo de ensino e aprendizagem.

De acordo com a Profa. Karen, tal medida, se implementada – porque ainda está em fase de intensa discussão de ideias –, e para que tenha sucesso, precisa “conectar o que a IES oferece com o que ela é capaz de produzir de êxito no estudante quando se torna egresso”. A sugestão da Reitora para o foco do MEC nos egressos é “olhar a trajetória do aluno de forma mais individualizada e para as instituições, de modo a respeitar sua identidade acadêmica. A preocupação é especialmente procedente, afinal, muitos vestibulares funcionam como verdadeiros filtros na captação de estudantes de camadas sociais mais privilegiadas, por cursos e instituições de reconhecido prestígio, o que, de antemão, já os coloca em situação privilegiada no quesito empregabilidade. Tal vantagem não é experimentada como regra por alunos que, para estudar, trabalham, e, por isso, não são ‘estudantes profissionais’, então podem enfrentar maiores desafios nos estudos e na empregabilidade, na condição de egressos”.

Por fim, a Reitora compartilhou outra pauta importante que foi tratada no evento de comemorações das duas décadas do SINAES: projetos extensionistas e o impacto do ensino e da pesquisa que extrapolam os muros das IES. Esta é uma área na qual o Centro Universitário Assunção demostra solidez e excelência, haja vista seus diversos programas que são motivo de orgulho, como o de “Intervenção Pedagógica”, “Apadrinhamento Afetivo” e "Cursos de Imersão Cultural Brasileira para Refugiados”.

No evento, segundo a Profa. Karen, frisaram bastante a importância do trabalho extensionista, que orienta os estudantes a conectar os conteúdos do Ensino Superior com intervenção social e comunitária, para que, de fato, haja relação direta entre teoria e prática. “A sociedade precisa demais desses projetos de extensão universitária que o Assunção tem a oferecer, e isso mostra o nosso compromisso com o outro, com nossos semelhantes, para que, juntos, possamos construir novas diretrizes para o futuro”, esclareceu a Reitora.

PARABÉNS, SINAES! 
O Centro Universitário Assunção compreende e atesta que os parâmetros avaliativos utilizados pelo SINAES, há 20 anos, ajudam a estabelecer e a concretizar trabalhos de qualidade em prol de uma educação mais inclusiva e de excelência.